domingo, 14 de março de 2010

A real história 2


No dia seguinte conhecemos duas francesinhas muito simpáticas, andamos um pouco com elas, conhecemos a cidade, fomos para a gruta e almoçar juntos, lá eles beberam bem. E quem voltou dirigindo fui eu. (Nada mais justo). Na volta o Renan cismou que queria cigarros de palha. Aquela coisa bem do interior, pois bem, ele obteve. Tivemos uma discussão na hora de pagar, pois ele não sabia quanto devia pagar, e me fez fazer as contas para ele. Para me provocar, Renan com o carro todo fechado e ar condicionado ligado, começa a fumar. (MAS QUE ÓDIO!). Parei o carro na hora, falei muito séria e brava que não tenho nada contra ele fumar, mas não dentro do carro, e ele continuou. Desliguei o ar-condicionado e abaixei os vidros, mesmo assim respirava aquela droga de cigarro de palha.

Em Diamantina, eu tinha um contato do CS. Edson é seu nome, mas infelizmente não conseguimos nos encontrar, uma lástima, pois acho que poderíamos ter aproveitado bem mais caso nos conhecêssemos pessoalmente em Diamantina.

Seguimos nossa viagem para Serro. Passamos por São Gonçalo e Milho Verde, muitos mineiros me falaram que tem muita coisa legal em Milho Verde, muitas cachoeiras, mas só vimos uma e muito pequena, parecia mais uma bica d água que uma cachoeira. (outro lugar que poderíamos ter aproveitado mais). Para aqueles que se interessam não só pela minha história, mas querem tirar informações para fazer o mesmo que fiz, aí vai uma dica. De Diamantina para Milho Verde, há um ônibus que vai pela Estrada Real, (todo caminho de terra). Custa R$10,00 sai às 6:00 e chega às 8:00 ou às 15:00 e chega às17:00. Tu podes pegar da rodoviária de Diamantina mesmo.

O que valeu mesmo a pena nesse trajeto foi a carona que o Renan deu a um homem muito simples, e velho. Ele se chama Zé do jipe, pois segundo ele, tem gente indo de São Paulo até sua casa para fazer uma oferta de compra para o jipe. Esse senhor é um mineiro, que começou a contar como eram as Minas Gerais antigamente. Do tanto de ouro e pedras preciosas que eles tiravam antes, e que hoje ninguém mais tira, se tira é muito pouco. Não nego que no começo dessa viagem, ou seja, nesse período foi difícil entender o mineirês, em especial esse pessoal BEM da roça. Masoceis vão vê comutô boa nisagora!

Um comentário:

  1. Fico feliz que você e o Renan tiveram a oportunidade de conversar com um senhor que não nega o misticismo do povo mineiro, que com certeza teve muitos ''causos'', para contar...sobre essa magnífica Minas!!!

    Um forte abraço...

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